sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Sondagens reveladoras

De acordo com uma sondagem conduzida pelo "The Guardian", no Reino Unido, pelo "Haaretz", em Israel, pelo "La Presse" e pelo "Toronto Star", no Canadá e pelo "Reforma", no México, George W. Bush é considerado uma ameaça maior para a paz mundial do que os líderes da Coreia do Norte e do Irão.

À frente de Bush mantém-se apenas o líder da rede terrorista al-Qaeda, Osama bin Laden, sendo que apenas sete por cento dos inquiridos acreditam que o mundo se tornou um lugar mais seguro desde as intervenções armadas no Iraque e no Afeganistão.
É verdade que as sondagens não nos dão verdades absolutas relativamente ao cenário mundial, mas apenas o que as pessoas pensam do que ocorre no mundo.
De qualquer forma, não deixa de ser interessante que a intensa campanha de propaganda movida pelo presidente americano de se afirmar como o paladino da justiça contra o terrorismo e como protector da paz mundial contra a "aliança do mal" tenha conduzido, pelo menos nestes quatro países, a um efeito totalmente contrário ao pretendido.

4 comentários:

  1. Oh Roque. Desculpa, mas começo a desconfiar que integras uma organização terrorista islâmica. É notória a tua devoção à causa!

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  2. LOL!!Eis algo que me fez esboçar mais do que um leve sorriso :)

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  3. Sim, quando a factura se eleva a 2500 GI's e centenas de milhares de iraquianos mortos, um mundo cada vez mais perigoso e não só para os britânicos e os americanos, e a renascença do Irão graças à instabilidade do médio-oriente, e que se verifica agora que os EUA procuram dialogar com os iranianos para que eles os ajudem a sair do Iraque, e que enviam o presidente do senado iraquiano a Paris para pedir ao Chirac ajuda, também no mesmo sentido, que devemos pensar?

    Que os Americanos não mereciam um tal Presidente, e nem os Ingleses um tal PM.

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  4. Afonso, limitei-me a comentar os resultados das sondagens.

    E sou o pimeiro a dizer que o facto de as pessoas o pensarem não o torna verdade.

    Agora acho-os muito interessante por revelarem que o esforço do governo dos EUA nesta "frente de batalha" (a da propaganda) têm levado a consequências opostas às pretendidas.

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