quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Tem um minuto?

O Graal está a instalar em Portugal uma iniciativa que assenta num conceito de voluntariado completamente diferente daquele a que estamos habituados designada Banco do Tempo.
Qualquer investidor que esteja disposto a dar uma hora do seu tempo para prestar um conjunto de serviços, recebe em retribuição uma hora do tempo de outra pessoa para utilizar em benefício próprio.
Os membros do Banco de Tempo trocam tempo por tempo: a unidade de valor e de troca é a hora. Todas as horas têm o mesmo valor inerente, ou seja, não há serviços mais valiosos do que outros. Todos têm algo a dar e a receber.
Entre outras coisas, isto vai permitir a muitas pessoas com poucas possibilidades receberem serviços a que, de outra forma, nunca poderiam aceder.
Acima de tudo, a iniciativa tem o mérito de ser imaginativa e de conseguir atrair mais voluntários com a oferta de algo em troca pelo seu tempo, algo que me parece muito importante nesta área.
Para mais informações visitem estes sites:

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Controvérsia da semana

Na minha opinião, a generalidade das medidas adoptadas pelos últimos governos israelitas padecem todas do mesmo problema: falta de visão a longo prazo.

Será que alguém acredita que é possível destruir pela força os movimentos terroristas que actuam em muitos dos países que rodeiam Israel? Parece-me óbvio que não. Mais não fosse pelo efeito bola de neve.

Eu explico. Mesmo que Israel tivesse conseguido um enorme sucesso militar na sua campanha no Líbano (o que não aconteceu) e tivesse conseguido eliminar metade dos membros do Hezbollah e destruir parte considerável do seu armamento, a verdade é que o facto de ter voltado a invadir o Líbano, de ter atacado escolas e hospitais (para os libaneses é irrelevante se escondiam armas ou não), e de ter cometido erros graves durante os seus bombardeamentos, sempre faria com que as fileiras desse movimento fossem alimentadas por milhares de pessoas que foram afectadas pela ofensiva israelita.

Ao conduzir a ofensiva no Líbano da forma que conduziu, Israel criou martires, alimentou rancores e deu matéria-prima a todos aqueles que querem fomentar de ódio por Israel.

Honestamente, acho que Ehud Olmert teria sido mais inteligente se tivesse limitado, ao máximo, os seus ataques a alvos militares e à região do sul do Líbano, e evitado atingir estruturas civis elementares como estações de tratamento de água e centrais eléctricas.

Não me interpretem mal. Não sou naif ao ponto de acreditar que Israel atingiu alvos estritamente civis porque quis. A guerra não pode deixar de ser algo inconcebivelmente confuso e a força aérea israelita estava a tentar eliminar um inimigo que se esconde entre os civis, que tem recursos de um exército, mas mantém características civis.

Mas mesmo perante este cenário, acho que Israel deveria ter-se contido mais.

Israel destruiu centenas de quilómetros de estradas, bairros inteiros e estruturas civis de importância vital. Não digo que alguns desses alvos não tivessem valor militar. É óbvio que há necessitavam de cortar os meios de comunicação utilizados pelo Hezbolah. Agora será que não teria servido melhor os interesses de Israel deixar alguns desses alvos intactos?

É que mesmo com toda esta destruição, Israel, em termos militares, fracassou. Não conseguiu destruir o Hezbollah. E, em vez disso, fez com que um povo de cerca de quatro milhões de pessoas visse um quarto da sua população ser forçada a fugir das suas casas. Fez com que um povo que começava agora a ter um novo crescimento económico, que voltava a sonhar em ver a sua capital merecer o epíteto de "Paris do Oriente" visse todos os seus esforços transformados em pó.
http://news.bbc.co.uk/nol/shared/spl/hi/pop_ups/06/middle_east_enl_1156281698/img/1.jpg

Ehud Olmert e os seus generais deveriam ter conduzido a guerra com a maior cautela, por forma a que a comunidade internacional nada lhes pudesse apontar e que houvesse pelo menos uma pequena possibilidade de o povo libanês pensar que o Hezbollah representa um problema sério que tem de ser solucionado.

Como os povos europeus aprenderam depois da Primeira Guerra Mundial, e outros povos dominantes têm aprendido ao longo da História, quando temos o poder para decidir o que acontece aos nossos inimigos, não os podemos colocar numa posição em que pouco ou nada têm a perder, caso contrário estarão dispostos a praticar actos desesperados.

O que estou a dizer aplica-se à forma como Israel lida com os palestinianos e com o seu governo. Graças às limitações de movimentos nos seus portos marítimos e aeroportos, às regulares destruições de estruturas civis, a situação na palestina e na faixa de gaza está próxima do insustentável (com taxas de 60% de desemprego).

E, como isso não bastasse, sempre que um governo é eleito que Israel não obtem a eficácia que pretende, invade os território e mantém-no refém, enquanto destroi as suas instalações.

Ora, é evidente que, existindo uma dispersão tão grande de movimentos terroristas na Palestina, e sendo os recursos e meios do governo tão escassos, jamais algum governo palestiniano poderá ter a eficácia pretendida por Israel na prevenção dos ataques terroristas.

Se Israel realmente quer um governo legítimo, democrático e eficaz na Palestina, não pode lidar com o Hamas, ou qualquer outro governo dessa região, como se este fosse um movimento terrorista, pois ao fazê-lo só dá uma justificação aos extremistas para os atacarem.

Quero clarificar um ponto: Eu não digo que Israel não se possa defender. Acho que tem toda a legitimidade para o fazer.

Apesar de os raptos dos seus soldados terem sido, claramente, uma desculpa para dar início a um plano que estava delineado há algum tempo, compreendo que o tenha feito. Um país soberano deve ter o direito de se defender de um movimento terrorista cujo único objectivo é destruí-lo, mesmo que, para isso, tenha de penetrar em terrtório de formalmente de outro país, mas que é controlado pelo referido movimento.

O que eu discuto é a sensatez, a longo prazo, da adopção de tais medidas. Isto porque, quer queiramos, quer não, os israelitas, os palestinianos, os sírios, os jordanos, libaneses e os egípcios não vão a lado nenhum.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Parece que sim, parece que sim e afinal vai-se a ver e nem por isso...

Sinto-me enganado. Tanto tempo a aprendar a composição do sistema solar, e afinal Plutão não é planeta.
Segundo a União Astronómica Internacional, só Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno matêm o estatuto de planetas do sistema solar.

Com que outras alterações iremos deparar-nos no futuro? Não sei se aguento a angústia.

De qualquer das formas, o que é verdadeiramente interessante é o "crescimento populacional vivido pelo sistema solar nos últimos anos, com a descoberta de muitos outros corpos celestes (nomeadamente Ceres, 2003 EL61, 2005 FY9, Sedna, Orcus, Quaoar, Varuna, 2002 TX300, Ixion, 2002 AW197) de dimensão suficientemente grande para levantar as dúvidas que levaram à despromoção de Plutão.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

E eis que a Amnistia Internacional se pronuncia

Como a formação da opinião de cada um é fruto, não só da recolha de dados em primeira mão, mas tambem de opiniões emitidas por terceiros conhecedores da matéria, aqui fica um link para o relatório hoje publicado pela Amnistia Internacional sobre o conflito que, durante 34 dias, assolou o sul do Líbano.
Penso que não estrago a leitura de ninguém se adiantar que não é nada simpático para Israel...

http://web.amnesty.org/library/Index/ENGMDE180072006

Ficamos a aguardar o relatório sobre a actuação do Hezbollah que esta organização já prometeu emitir brevemente.

Mais uma consequência da globalização

Para quem acha que os meios de comunicação sofrem demasiadas pressões para serem verdadeiramente imparciais relativamente ao conflito no Líbano, aqui está uma oportunidade de comunicar directamente com os libaneses afectados pelos bombardeamentos e obter informação praticamente em bruto:

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Marcello Caetano: 100 anos depois

Ontem comemorou-se o centenário do nascimento de Marcello Caetano, último Presidente do Conselho de Ministros do Estado Novo, facto que foi acompanhado de grande destaque pela televisão pública e privada, com documentários e notícias sobre a sua vida e obra. Culminando até com uma grande entrevista à sua filha na RTP1.
Das comemorações, retive duas coisas:
1.º Que começa a passar aquela infantilidade revolucionária de renegar a história quando a história não é revolucionária. Pela primeira vez, assisti a uma verdadeira homenagem a um grande líder do Estado Novo sem insultos ou manifestações de revolta.
2.º Que Marcello Caetano foi um grande homem. Um grande administrativista (quem é o jurista que nunca teve de consultar as suas lições?) e um grande estadista. Ao ter visão europeia, procurou democratizar o regime, mandando regressar a Portugal exilados como Mário Soares, admitindo deputados liberais como Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Mota Amaral, extinguindo a PIDE, reformulando a censura da imprensa e negociando secretamente com os beligerantes do ultramar a independência progressiva dos territórios.
No fundo, abrindo os espaços que eram necessários para a preparação de uma revolução: é que sempre que se tenta democratizar uma ditadura, cria-se margem para o seu derrube.
As "Conversas em Família" que protagonizava na RTP foram inéditas, pois pela primeira vez o poder tentava explicar ao povo o que fazia e como fazia, criando uma proximidade nunca antes vista.
No fim, com a sua morte solitária no exílio do Brasil, fica a história de um grande homem que acabou por ser injustiçado pelo período revolucionário, pois a história recente equiparou-o a um déspota quando se tratou apenas de alguém que quis dar à Nação um regime mais aberto.
Ao contrário de Américo Thomaz, nunca Marcello Caetano requereu o seu regresso a Portugal no pós-25 de Abril e diz quem o conheceu que nunca mais um sorriso se viu na sua cara desde que chegou ao Brasil.

American Civil Liberties Union 1 - George W. Bush 0

Parece que a política de combate ao terrorismo sem olhar a meios ou a "technicalities" tão insignificantes como a Constituição dos EUA adoptada (e defendida com unhas e dentes) pelo Presidente George W. Bush sofreu mais um pequeno desaire.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/5260892.stm
No âmbito de uma acção intentada por um dos poucos bastiões de resistência à política de medo e de intimidação que tem vindo, como maior ou menor sucesso, a ser executada pela Casa Branca, a ACLU, um Juiz Federal proferiu uma sentença de 43 páginas onde explica porque é o programa de escutas criado pelo governo dos EUA (e que permitia monitorar as conversas dos americanos sem necessidade de mandato judicial) viola os direitos do cidadãos no que diz respeito à sua liberdade de expressão e privacidade.
Parece que George W. Bush corre um sério risco de ficar sem esta "ferramenta de importância vital para a luta contra o terrorismo".
A Casa Branca já fez saber que "não podia discordar mais da decisão", e que vai recorrer dela. Vamos ver como corre o segundo round..

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Concerto de Madonna sob apertada vigilância

De acordo com a BBC, parece que o Ministério Público alemão vai vigiar o próximo concerto da Madonna, em Dusseldorf, para verificar se crucificação que vai ser representada em palco pode ser considerada insultuosa de crenças religiosas.
Não estou bem a perceber... Será que estes senhores vão a todas as inaugurações de exposições de pintura em que são representadas figuras religiosas de uma forma que desagrada à respectiva religião? Ou será que foram à estreia da "Paixão de Cristo" do Mel Gibson?
Não sei qual é o panorama criminal na Alemanha, mas parece-me que poderiam gastar esses recursos a perseguir outro tipo de "criminosos".
Cá pra mim, já não havia bilhetes e foi disto que se lembraram. Lol!

O nevoeiro começa a passar

«O Presidente George W. Bush responsabilizou o Irão e a Síria pela escalada da violência no Líbano, mas segundo uma investigação da revista New Yorker, os Estados Unidos sabiam antecipadamente de um plano de Israel para bombardear o Hezbollah antes da guerra começar. "Israel tinha um plano para atacar o Hezbollah "muito antes" do rapto dos dois soldados israelitas a 12 de Julho", escreveu o jornalista Seymour Hersh na edição que ontem chegou às bancas».

http://www.newyorker.com/fact/content/articles/060821fa_fact

Alguém pode dizer que fica verdadeiramente supreendido com esta notícia? Por alguma razão não se ouve o governo de Israel exigir a entrega dos soldados raptados há várias semanas. Imaginem em que posição eles ficariam se o Hezbollah se oferecesse para os libertar.
Mais interessante que isso é a insinuação feita por essa revista de que Washington terá encorajado o avanço de Israel para ter uma ideia do custo de intervir no Irão...

sábado, 12 de agosto de 2006

"Silly Season"

"A F.C. Porto - Futebol, SAD encontra-se neste momento a estudar, com a máxima serenidade, os dossiers de diversos treinadores, entre todos os que lhes foram apresentados, não tendo estabelecido até à presente data qualquer contacto."

http://www.fcporto.pt/Info/Futebol/Noticias/infofut_futcomunicadosad_110806_21002.asp

Honestamente, não consigo compreender como é que, ano após, ano, os jornais desportivos e outros serviços noticiosos continuam a divulgar notícias relativas a contratações de jogadores e de treinadores que depois se vêm a revelar serem apenas pura especulação.

Não entendo como é que os leitores continuam a comprar os jornais e como é que os profissionais do meio continuam a cometer leviandades como referirem-se durante toda a emissão (da Rárdio Renascença) a Jesualdo Ferreira como o "ainda treinador do Boavista".

Só digo isto porque se fosse outra a matéria, outro o assunto, ninguém perdoaria ser enganado desta maneira por um jornalista ou um jornal. Mas parece que as notícias desportivas obedecem a uma bitola diferente...

A "Lista"...

Mais ninguém acha, no mínimo, irresponsável a revelação dos nomes e localidades de residência das pessoas detidas ontem no âmbito da operação que, de acordo com as autoridades, gorou os esforços da Al Quaeda para fazer explodir vários aviões em pleno ar?

E se por acaso se vier a apurar (como já ocorreu no passado) que nem todas as pessoas constantes desta lista estavam envolvidos nos planos de atentado?
Não sei... Se calhar estou a ser hiper-sensível, mas esta revelação parece-me extraordinariamente prematura.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Os terroristas são "homegrown"

"A polícia britânica procura cinco suspeitos de envolvimento na preparação de atentados contra aviões comerciais. Ontem, as autoridades detiveram 24 britânicos, de origem asiática, que planeavam explodir em pleno voo aviões com destino aos EUA. Caso as intenções terroristas tivessem sido alcançadas, a polícia garante que as consequências seriam dramáticas."
O facto de os terroristas serem todos (ou quase todos, como afirmam outros meios de comunicação) cidadão britânicos torna dolorosamente óbvio o problema grave de integração da comunidade muçulmana que o Reino Unido desde há muito atravessa.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Explicação

Por motivos profissionais, a minha, já de si pouco assídua, participação no blog tenderá tornar-se ainda mais escassa e supérflua.
Mas, para não deixar esmorecer este espaço, e porque não gostaria, para já, de abdicar dele por completo, resolvemos fazer uma “nova contratação”.
Assim, a breve trecho, teremos a partilhar connosco os seus devaneios e desabafos o Ricardo Miguel Magalhães e Silva.
Mariana Gomes Machado

Sempre a subir

"O preço do barril do crude da OPEP alcançou hoje o segundo recorde consecutivo desta semana ao subir para os 72,64 dólares, superando o máximo histórico de 72,12 dólares de terça-feira."

Como se já não bastasse as subidas provocadas pelos constantes conflitos no médio-oriente, o recente encerramento (por razões de segurança) do campo de extracção de petróleo da BP no Alasca ainda veio trazer mais combustível para esta "fogueira".
Cada vez se torna mais dolorosamente óbvio que temos de rever as bases em que assenta o nosso modo de vida.
E já não é só uma questão ecológica. Quem se adaptar primeiro terá mais probabilidades de fazer a sua economia vencer no futuro. Basta ver a vantagem que o combustível à base de cana-de-açucar trouxe ao Brasil.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

O homem passou-se

Nem posso crer na notícia de aproximação de Ribeiro e Castro a Manuel Monteiro.
Primeiro, porque não lhe vejo utilidade nenhuma: juntar um partido de 7% a 0% dá no máximo 7%.
Depois, porque tem gravíssimos efeitos na estrutura do CDS. Quem está no CDS de Ribeiro e Castro não se revê na extrema direita irresponsável que Manuel Monteiro personaliza. Manuel Monteiro já tentou destruir o CDS uma vez e é inacreditável que o líder o queira chamar novamente.
Por fim, porque esta aproximação é um sinal claro de desorientação e pânico de Ribeiro e Castro: o medo do regresso de Portas é tal que toma atitudes inexplicáveis, irracionalmente motivadas com a ânsia de encontrar um rumo próprio que o distinga de Paulo Portas.
Algo vai mal com Ribeiro e Castro. Esperemos que se cure antes que a doença alastre à força política em causa, que se quer responsável e com sentido de Estado.

domingo, 6 de agosto de 2006

A versão infantil da Cinderela não dizia nada sobre isto...

À medida que vamos amadurecendo e tornando-nos adultos em toda a dimensão da palavra vamo-nos apercebendo que há coisas que nunca mais voltarão a ser as mesmas.
Uma dessas coisas é a maneira como nos relacionamos com o próximo, especialmente quando inseridos num grupo.
A interacção social desse animal que é o hommo sapiens sapiens tem o condão de ser, à medida que este envelhece, cada vez mais "formatada" para casais: saídas de casais, jantares de casais, viagens de casais.
Trata-se de um fenómeno que, inconscientemente, exerce grande pressão sobre os "solteirões" para que se apressem a encontrar alguém para fazer parte do clube e poderem aprender o aperto de mão secreto, ao mesmo tempo que os faz sentir algo excluídos da dinâmica do grupo.
Não me interpretem mal. Nada me faria mais feliz que olhar à volta ver que os meus amigos e amigas encontraram o parceiro dos seus sonhos. Claro que também ajudava que a minha "cara metade" lá estivesse.
O que eu quero dizer é que há dias.... Há alguns dias em que (perdoem-me a expressão) simplesmente não há pachorra para todo o amor, a paixão, os diminutivos carinhosos, as piadas privadas, as descrições intermináveis dos gestos atenciosos ou insensíveis... Normalmente são aqueles dias em que saímos de casa e só vemos casais apaixonadíssimos onde quer que olhemos.
E como tenho a certeza que não sou o único a senti-lo apenas quis dar esta palavra de conforto e divulgar um blog onde podemos rir-nos um pouco dessa loucura que por vezes nos invade.