domingo, 30 de outubro de 2005

Os anúncios estúpidos irritam-me.

Não estou a falar daqueles que não fazem sentido ou em que parecem mal feitos (como o do "Branco mais branco não há"), pois esses ficam na memória das pessoas. Os publicitários tinham um objectivo - chamar a nossa atenção para o anúncio e porem-nos a gozar com ele e a falar dele - e atingiram-no. E isso eu respeito.

O que me deixa fora de mim é que me tratem como se eu fosse estúpido, insultarem a minha inteligência enquanto consumidor. E, na minha humilde opinião, é precisamente isso que sucede com a última campanha publicitária da PT.

A PT decidiu fazer uma campanha em que a pedra de toque é associar os telefonemas ao sexo, através do recurso a expressões dúbias. Eu sei que, em publicidade, se acredita que "o sexo vende". Mas alguém me explica como é que desenvolver toda a campanha numa associação do acto de telefonar ao sexo ajuda a vender este produto? Qual era a necessidade? Acham mesmo que as pessoas vão pensar "se eu telefonar através da PT serei mais sexy"?

Não basta acenar a “cenoura sexual” à frente dos consumidores para que eles abarbatem todos os produtos da PT.
Somos mais inteligentes que isso!

É verdade que o desejo de comprar pode ser estimulado pressionando determinados “botões” que existem na psique de cada um, fomentando certas inseguranças. Mas trata-se de um processo que tem de ser desenvolvido com perspicácia, subtileza e destreza. Introduzir uma componente sexual numa campanha “às três pancadas” revela pouco conhecimento da tarefa adstrita aos publicitários e pouco respeito pela inteligência dos consumidores.

Pelo menos é assim que eu penso.

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Briosa - Uma lição!

Queria aqui mencionar a lição que a Briosa deu na 4ª Eliminatória da Taça de Portugal. Perdendo por 2-0 com o Gil Vicente, os estudantes já viam o seu cruel destino, longe da Taça de Portugal. Com a sua vantagem, a equipa de Barcelos dedicou-se ao jogo sujo, ao anti-jogo e à agressão gratuita.
O árbitro (Olegário Benquerença) castiga esse anti-jogo com 8 minutos de compensação: A sorte compensa os audazes e a Académica, aos 93 Minutos marca, por Joeano, recém entrado. Com uma estranha opção técnica, Nelo Vingada põe um central a fazer de ponta de lança, que aos 97 minutos chega ao empate!
A Académica atinge o direito ao prolongamento num jogo cujo fado era de derrota. No terceiro minuto do prolongamento, Hugo Alcântara (o tal defesa central adaptado a ponta de lança), num espectacular pontapé bicicleta, carimba a passagem da Briosa à quinta eliminatória.

O comportamento da AAC foi uma lição. Se desistimos, sabemos que não conseguiremos os objectivos, porque baixámos os braços.
Não desistindo, pode ser que Deus dê uma ajudinha e se ultrapassem todas as expectativas.

A Briosa, a continuar assim, estará no Jamor, a receber a Taça de Portugal, cuja primeira edição coube aos estudantes, ruidosamente aclamados "Campeões do Império"!
E eu estarei na primeira fila!

Abusos do Estado

Eu moro ali para os lados do cinema King. Numas pracetas residenciais, com jardim, parque infantil, população maioritariamente envelhecida e, claro, pombos.
As maiores "empresas" ali à volta são a farmácia, a lavandaria, o cabeleireiro de esquina e o talho.
Ainda assim, alguém teve a distinta lata de colocar parquímetros mesmo na praceta.
Apesar disso, a "coisa" foi passando porque havia uma espécie de revogação tácita daqueles parquímetros: ninguém punha moedas e ninguém fazia fiscalização.
Eis se não quando, um destes dias vejo um carro bloqueado e a ser rebocado! Incrível!
É evidente que os moradores têm sempre a sua situação acautelada, pois basta obter o respectivo dístico. Mas a questão aqui não é esta: a questão é este Estado que, com medidas que, em princípio, até são correctas, abusa dos seus poderes e da sua autoridade, pois, por mais esforço de imaginação que faça não vejo quem é que se está a tentar demover de levar para ali o carro...

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Força!

Só queria mandar um abraço enorme ao Pedro e ao João que estão a enfrentar (com imensa coragem) um momento muito duro da vida de ambos. Não há muito mais que se possa dizer nestas alturas a não ser que os vossos amigos estão aqui para o que precisarem.
Abraço grande.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Resposta à "Democracia da Esquerda"

Ih! a confusão que aí vai:
Primeiro, e ponto óbvio, é um bocado redutor da tua parte limitar a esquerda ao PS;
Segundo, é perfeitamente natural que, tendo o PS aprovado nos órgãos próprios a candidatura a apoiar para Belém, não seja admitido que os militantes utilizem os recursos do PS num candidatura concorrente. Isso é aceitável e coerente.
Aquilo contra o qual me insurgi, e mantenho, é que dentro do PS "se persigam" e mandem recados a quem tenha manifestado intenção de votar/apoiar o Manuel Alegre.
Isso, sim, é inaceitável num partido pluralista, que deu, aliás, um exemplo de cultura democrática na eleição do seu secretário Geral.
Terceiro, se fosse no PCP estava tudo expulso;
Quarto, se fosse no CDS andavam a enviar fotografias para outras moradas e a apagar a história dos "opositores".

A "democracia" da esquerda

O PS senpre se afirmou um partido plural e democrático... Até ao dia em que se proibem Manuel Alegre, Helena Roseta e demais apoiantes de Alegre de participar nas reuniões do partido.
É que, pelos vistos, o partido serve para preparar a campanha do candidato Soares.
Atitides destas não lembram nem o Comité Central do PCP! Mas a candidatura de Soares não serve para nada?
Mas Soares utiliza as estruturas do PS como suas? É que, que eu saiba, as candidaturas a belém são unipessoais... Os partidos, quando muito, apoiam.
Além de profundamente antidemocrática, a atitude do PS é acima de tudo chocante por violar directamente a Constituição.
Que os xorrilhos de disparates cheguem a um fim, porque a gestão0 socialista ao nível partidário tem sido ruinosa, arrastando assim a gestão da República para um pântano que, pela segunda vez, será difícil sair.

domingo, 23 de outubro de 2005

Uuufaaaa...

Ainda bem que o Prof. Aníbal Cavaco Silva veio esclarecer a nação sobre se se ia ou não candidatar à Presidência da República.
Eu já não sabia o que fazer a esta ansiedade toda que andava a sentir, nem aguentava viver sob todas estas dúvidas e este suspense.
É que ainda dava alguma coisa ao sr. e, depois de estar a preparar a candidatura há mais de dois anos, decidia não avançar (como se isso fosse possível).
Havia um sério risco de a direita ter de arranjar um novo candidato a três meses das eleições... LOL!
P.S.: Achei especialmente boa a mensagem (para a qual a Dra. MGM me chamou a atenção) de que não é político nem é do PSD, jusitificando isso com a suspensão da inscrição nesse partido. Lol! Se calhar também suspendeu as suas ligações a muitos destacados membros desse partido?

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Voltando à "Alice"

Só para dizer que é fenomenal a interpretação da actriz Beatriz Batarda.

Espera-se que seja o princípio do fim...

... "da ditadura da minoria".
É que, segundo a Revista Visão que cita dados publictados pelo Observatório da Advocacia, os homens representam 33% dos novos advogados-estagiários.
E no CEJ, o panorama não é diferente.
Fica a faltar-nos que essa superioridade numérica se manifeste nos órgãos decisórios da OA, no Conselho Superior da Magistratura e no S.T.J., onde só consta a I. Conselheira Maria Laura Leonardo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Como é agora com as autárquicas?

Aparentemente, o resultado das eleições autárquicas de dia 8 levou algumas pessoas a pensar que deveriam ser estabelecidas maiores restrições às candidaturas apresentadas por independentes.

A meu ver, tal posição não podia ser mais desprovida de sentido. Com efeito, não há qualquer garantia que as candidaturas apresentadas por pessoas filiadas num partido político sejam, em abstracto, mais dignas de confiança do que aquelas apresentadas por independentes.

Na verdade, desde há muito tempo que existe um sério problema de renovação na maior parte dos partidos políticos portugueses. E essa falta de renovação que conduz à "profissionalização" de certos candidatos e a que os governantes propostos pelos partidos sejam, muitas vezes, pessoas que construíram a sua vida à volta do partido a que pertencem e que estão completamente desprovidas de qualquer sentido de serviço público.

Não vendo qualquer razão para que se distinga os candidatos independentes dos restantes, penso que, qualquer que seja a alteração que venha a ser introduzida na lei eleitoral, ela terá de abranger todos os tipos candidatos.

Mas não queria terminar este post sem chamar a atenção para o que me parece ser a verdadeira causa dos (tristes) resultados das eleições autárquicas: a falta de formação da maior parte do eleitorado português.
Para que funcione na sua plenitude, o sistema democrático necessita de um eleitorado que conheça as questões em discussão, que conheça os candidatos e as suas propostas e que (por muito elementar que seja é preciso sublinhá-lo) conheça o próprio sistema democrático. E, no meu entender, foi precisamente isso que falhou nalguns concelhos.

Só isso justifica que ex-autarcas que são suspeitos de ter praticado crimes no desempenho das funções de presidentes da Câmara sejam reeleitos para essas mesmas funções. Ou que (e isto é que me deixa estupefacto) alguém que fugiu à Justiça para ir para o Brasil, transmitindo para os seus eleitores uma profunda descrença no sistema judicial, seja reeleito.

A máxima parece ser: "Desde que faças, podes roubar… "

Clube a saque

http://www.tsf.sapo.pt/online/desporto/interior.asp?id_artigo=TSF164964

Lamento

Parece que as estuturas dirigentes do PS andam a "criar" uma série de entraves aos militantes que se identifiquem com a candidatura presidencial do Manuel Alegre, tendo inclusive já feito "avisos" à navegação e tirado de cena quem não apoia Mário Soares.
É uma pena que assim seja.
Ainda nos vamos rir se, havendo 2.ª volta (o que não é de todo líquido), é o Manuel Alegre que o PS institucional tem que vir apoiar.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Sporting

Ponto prévio: não percebo nada de futebol, mas como se trata do meu clube aqui vai:
1.º Acho isto tudo um disparate, um exagero e um verdadeiro delírio sem correspondência com a realidade;
2.º É preciso lembrar que a equipa não é a mesma do ano passado!
3.º O Peseiro levou o Sporting à final da taça UEFA - não há muitos treinadores a poderem dizer o mesmo;
4.º o Sporting perdeu 3 vezes seguidas, e depois? esta época também já ganhou ao Benfica!
5.º isto, com alguém me dizia, vai levar é ao descalabro deste projecto sério, sereno e prestigiado de Sporting.
6.º há atitudes de jogadores que são inadmissíveis.
7.º as pessoas passam-se da cabeça: vi manifestações no estádio completamente inaceitáveis!
Enfim, melhores dias (espera-se) virão...

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

O Povo é soberano!

O Povo soberano escolheu uma viragem à direita.
Mas mais que uma vitória do PSD, estas eleições mostraram uma estrondosa (e brilhante) derrota do PS, 6 meses depois de alcançar maioria absoluta nas eleições legislativas.
Inacreditável como o PS conseguiu perder Lisboa... Qualquer candidato ganharia! Só Carrilho conseguiu a proeza.
E o inacreditável é que o PS tem um resultado ainda pior que há 4 anos, resultado esse que motivou a demissão do Governo.
Com que lata vem Jorge Coelho agora defender que os resultados não foram assim tão maus, porque compaarativamente com as últimas, a descida não foi muita...

Explicações?
Não é uma súbita adesão do eleitorado aos ideiais democratas do centro-direita que pode justificar este resultado. A explicação está na lamentável qualidade dos candidatos socialistas. O assalto aos cargos governativos no PS é tal, que ninguém aceitou resignar-se ao poder local. Os boys querem jobs, mas querem-nos no Governo central!!

Um misto de sentimentos quanto aos resultados do CDS. Se por um lado o partido centrista está em mais câmaras (uma vez que passaram a 19 as câmaras em que está em coligação), perdeu as 3 Câmaras que dominava sozinho (Marco de Canavezes, Oliveira do Bairro e Corvo), embora tenha recuperado Ponte de Lima por "readmissão" de Campelo.
Maria José Nogueira Pinto conseguiu um excelente resultado, próximo do alcançado por Paulo Portas há 4 anos.
Mais fantástico foi a recuperação, para os centristas, da Câmara de Aveiro, embora em coligação. Porém, é uma coligação (por ventura a única) para a qual o candidato é centrista e em que o CDS tem mais peso que o PSD.

Parabéns a Portugal pelas escolhas que tomou.
Votos para que decida igualmente nas presidenciais!

Estágio de Advocacia

Ontem a SIC fez o favor de, em horário nobre, transmitir o início de mais uma sessão de estágio de advocacia.
Eis o que se me oferece dizer sobre isso:
1.º parece-me que há uma total perversão da lógica e do espírito que presidiram à criação de um estágio no âmbito da carreira profissional (!) dos Advogados.
Quer dizer, parece-me que o que se pretendia com este período era garantir que, em face da complexidade e da relevância para os cidadãos desta profissão (nomeadamente, tendo em conta o papel do advogado como garante dos direitos, liberdades e garantias), durante um determinado período de tempo (6 a 12 meses), o advogado-estagiário exerceria as suas (limitadas) competências sob a supervisão e acompanhamento do respectivo Patrono. Ou seja, era acima de tudo, um meio de defesa do Advogado-estagiário.
2.º Actualmente, o estágio tem a duração de 24 meses. O que na prática significa que os Advogados Estagiários só obterão a cédula profissional de Advogados ao fim de 2 anos e meio. Note-se que já andaram 5 anos a licenciar-se.
3.º Claro que não é indiferente a esta situação o facto de as Faculdades de Direito produzirem maciçamente licenciados em Direito.
E aqui levantou-se um outro fantasma: "ai, meu Deus, acudam que há Advogados a mais! "
Foi este aliás o mote de um dos candidatos a bastonário na última eleição, que, embora perdendo, parece que pregou um susto, e assim veio legitimar a tese de que muitos Advogados aderem e identificam-se com a ideia (que a mim me parece ilegítima e imoral) de que é absolutamente necessário colocar sérios entraves no acesso à profissão.
Mas isso fica para outro post.
4.º Os maiores e principais beneficiário desta perversão do sistema têm sido as grandes Sociedade de Advogados que, apesar das suas necessidades de mão-de-obra serem estruturais e permanentes, preferem apetrechar-se de advogados-estagiários, que custam muito menos e exigem ainda menos.
Mas não só. Não há escritório, mesmo que só tenha 2 Advogados, que não tenha pelo menos 2 Advogados-estagiários; em regra, sem qualquer remuneração. Sim, mesmo sem o ordenado mínimo. Sim, mesmo sendo mão de obra qualificada.
5.º As condições de trabalho dos Advogados estagiários (remuneratórias e não só) são, espante-se, muito piores do que há 5 anos atrás.
Urge regular, a sério, e principalmente com honestidade intelectual, o estágio de advocacia.

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Autárquicas

O PS teve uma significativa derrota nestas autárquicas.
É tempo de o partido fazer uma reflexão sobre as causas e consequências deste desaire.
Especialmente importante para mim, é o caso de Lisboa: há 4 meses atrás toda a gente apostaria que o PS recuperaria a CML e 15 dias antes das eleições ninguém tinha dúvidas que seria derrotado. A dispersão da esquerda, que o candidato Carrilho foi incapaz de travar e a sua falta de genuinidade no discurso da causa pública terão sido decisivos.
Uma coisa é certa: com este cenário, Cavaco Silva avança como candidato a Belém e a vida fica mais difícil para o (meu ex) professor Marcelo.

sábado, 8 de outubro de 2005

Eis o que eu acho que vai ocorrer no Domingo...

Carmona Rodrigues vence em Lisboa.
Rui Rio ganha no Porto.
Fernando Seara é eleito presidente da Câmara de Sintra por uma diferença muito pequena.
Carlos Encarnação volta à Câmara de Coimbra.
E o mesmo acontece com Duarte Silva na Figueira da Foz.
Não falo de mais Câmaras porque a minha ignorância me impede de o fazer.
E vocês? O que é que acham que vai acontecer?
O que verdadeiramente me assusta é a possibilidade de qualquer dos candidatos "duvidosos" (leia-se Fátima Felgueiras, Isaltino, Valentim Loureiro ou Adelino Ferreira Torres) serem eleitos. Especialmente porque qualquer deles recolhe grandes percentagens de intenções de votos.
Se eles forem eleitos como é?

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Diálogo que podia ser do Gato Fedorento, mas não é!

Algures numa junta de freguesia da Área Metropolitana de Lisboa eis que entra, de rompante, uma vereadora e especialmente irritada dirige-se ao Presidente da Junta:
- "Fui multada à porta de casa! Mas que raio é aquilo? Está um sinal de proibição de estacionamento à minha porta ..."
- "Então mas esse sinal sempre ali estive..." - respondeu o Presidente, recordando à senhora que até ali estava por uma razão concreta e lógica.
- "Não me interessa: faz favor, mande retirar o sinal, que eu não estou para apanhar mais multas!"
- "Lamento, mas não posso, nem vou fazer isso."
Pois, meio dito meio feito. A senhora não foi de modas e ligou para a Presidente da Câmara que imediatamente mandou retirar o sinal de proibido estacionar!!!!!!!
P.S. - Só para que não restem dúvidas, isto passou-se mesmo!!

terça-feira, 4 de outubro de 2005

O conflito entre os direitos dos trabalhadores e o lucro das empresas

Ouvi hoje na rádio que o governo francês aprovou (ou se prepara para aprovar) uma alteração ao código de trabalho que permitiria à entidade empregadora manter um trabalhador no período experimental durante dois anos e despedi-lo durante esse período sem ter de lhe pagar qualquer indemnização.
A resposta não se fez esperar. Hoje, os trabalhadores da função pública e das empresas privadas juntaram-se num acto de protesto contra essa e outras medidas de cariz semelhante.
As medidas em questão são de tal forma contestadas que os partidos de esquerda e extrema-esquerda (altamente divididos durante o referendo para a constituição europeia) se uniram e fizeram um apelo conjunto para que este protesto se realizasse.
É o exemplo perfeito do aproveitamento que se tenta fazer dos períodos de crise.
Acho que mesmo os apóstolos e profetas da produtividade e competitividade reconhecem que isto é ir longe demais, e é, inclusivamente, contra-producente já queos trabalhadores precários produzem menos que os restantes.