Eu moro ali para os lados do cinema King. Numas pracetas residenciais, com jardim, parque infantil, população maioritariamente envelhecida e, claro, pombos.
As maiores "empresas" ali à volta são a farmácia, a lavandaria, o cabeleireiro de esquina e o talho.
Ainda assim, alguém teve a distinta lata de colocar parquímetros mesmo na praceta.
Apesar disso, a "coisa" foi passando porque havia uma espécie de revogação tácita daqueles parquímetros: ninguém punha moedas e ninguém fazia fiscalização.
Eis se não quando, um destes dias vejo um carro bloqueado e a ser rebocado! Incrível!
É evidente que os moradores têm sempre a sua situação acautelada, pois basta obter o respectivo dístico. Mas a questão aqui não é esta: a questão é este Estado que, com medidas que, em princípio, até são correctas, abusa dos seus poderes e da sua autoridade, pois, por mais esforço de imaginação que faça não vejo quem é que se está a tentar demover de levar para ali o carro...
As maiores "empresas" ali à volta são a farmácia, a lavandaria, o cabeleireiro de esquina e o talho.
Ainda assim, alguém teve a distinta lata de colocar parquímetros mesmo na praceta.
Apesar disso, a "coisa" foi passando porque havia uma espécie de revogação tácita daqueles parquímetros: ninguém punha moedas e ninguém fazia fiscalização.
Eis se não quando, um destes dias vejo um carro bloqueado e a ser rebocado! Incrível!
É evidente que os moradores têm sempre a sua situação acautelada, pois basta obter o respectivo dístico. Mas a questão aqui não é esta: a questão é este Estado que, com medidas que, em princípio, até são correctas, abusa dos seus poderes e da sua autoridade, pois, por mais esforço de imaginação que faça não vejo quem é que se está a tentar demover de levar para ali o carro...
Para não variar, discordo em absoluto. (não sabia que moravas áo pé do King!).
ResponderEliminarSe os moradores não são prejudicados, porque podem sempre obter o dístico, o pagamento do estacionamento cumpre uma dupla finalidade:
Disciplina o estacionamento e funciona como desincentivo à utilização do transporte particular.
Comigo funcionou! Sou adepto e utilizador frequente da Ecovia (algo em que Coimbra é pioneira e cuja ideia não se compreende que não seja implementada em Lisboa).
Trata-se de um sistema de parques de estacionamento espalhados quer perifericamente quer em pontos estratégicos do interior da cidade em que, pela ridícula quantia de 1,75 €, o utilizador paga o estacionamento por um dia completo e ainda o direito em viajar em mini-carrinhas (de 15 lugares), com ar condicionado, música e oferta do Diário de Coimbra, que passam com a frequência de 5 minutos e constantemente levam passageiros aos (e dos)pontos mais problemáticos: a Baixa, a Universidade, os Hospitais e as Estações de Caminho de Ferro.
Não foram os parquímetros na baixa, não me teria convencido tão depressa a aderir aos transportes públicos...
Ò Afonso, nós temos que pensar nas origens e razões das regras.E isto é ainda mais válido quando se trata da relação estado/cidadão, dada a evidente desigualdade de armas.
ResponderEliminarOs parquímetros, parece-me, visam essencialmente recolver um problema de poluição das cidades, por um lado, e incentivar o uso de transportes públicos, por outro.
Ora, se não estiverem reunidos esses precuupostos não ha razão para a sua existência, a não ser o enriquecimento ilegítimo do Estado.
Repara que como o meu exemplo, que talvez não te parace chocante, mas para mim é há outros: ao pé da Lisboa Gás, uma empresa no meio e um descampago ao pé de Alfragide, onde não há absolutamente nada e não estamos sequer dentro da cidade, também foram postos parquímetros!!!