domingo, 23 de outubro de 2005

Uuufaaaa...

Ainda bem que o Prof. Aníbal Cavaco Silva veio esclarecer a nação sobre se se ia ou não candidatar à Presidência da República.
Eu já não sabia o que fazer a esta ansiedade toda que andava a sentir, nem aguentava viver sob todas estas dúvidas e este suspense.
É que ainda dava alguma coisa ao sr. e, depois de estar a preparar a candidatura há mais de dois anos, decidia não avançar (como se isso fosse possível).
Havia um sério risco de a direita ter de arranjar um novo candidato a três meses das eleições... LOL!
P.S.: Achei especialmente boa a mensagem (para a qual a Dra. MGM me chamou a atenção) de que não é político nem é do PSD, jusitificando isso com a suspensão da inscrição nesse partido. Lol! Se calhar também suspendeu as suas ligações a muitos destacados membros desse partido?

7 comentários:

  1. É típico da esquerda: não tem argumentos, ironiza... A verdade é que Cavaco Silva, o maior estadista português ainda vivo, será o próximo Presidente da República.
    E é também verdade que não é um político de profissão. Pelo contrário, tem uma profissão, não precisa da política e dá o melhor de si ao país, por ventura, ganhando menos que na vida privada.
    Perdoem-me, mas acho isso muito louvável. Os políticos de profissão, como o actual primeiro-ministro, são o mal da nossa democracia. São esses que devemos erradicar, não as mentes brilhantes que querem intervir a bem da República.

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  2. Por outro lado, o Prof. Marcelo (mais outra personalidade que nao precisa da política para nada), já tinha assumido que se canditaria se o Prf. Cavaco decidisse não o fazer...
    Não teríamos, pois, o PSD à procura de um candidato a 3 meses das eleições.
    É que, à direita, por hábito há pessoas competentes e disponíveis, ao contrário do marasmo que assistimos à esquerda...

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  3. Fiquei com a impressão de que aquele pau de virar tripas agora é de esquerda.....Prontes, pareceu-me...ele até entregou o cartão......Eu nem sabia que ele dormia em cima de um cartão...agora sem cartão vai-se deitar no cimento frio, coitadinho...ainda se constipa

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  4. ò Afonso, tu vê lá!
    É que o Luís Delgado disse que o Cavaco era centro-esquerda!!!

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  5. Vamos por partes.
    O post que fiz era especialmente dirigido aos tabus que já se tornaram parte intrínseca da personagem política de Cavaco, porque sempre os achei de uma artificialidade extrema.
    Se ele já decidiu que se ia candidatar (como me parece que já decidiu há muitos meses), acho que o devia assumir com naturalidade: "Sim, vou-me candidatar" E pronto, não se falava mais nisso até à altura devida. Não se criava esta expectativa absolutamente artificial relativamente à sua candidatura.
    Honestamente, acho que estas "manobras" (tal como os políticos profissionais) não dão grande credibilidade à política portuguesa.
    Além disso, parece-me que a maior razão para o ter feito foi evitar o desgaste da sua imagem, pois enquanto não tiver de falar, não tem de tentar agradar a gregos (direita) e troianos (esquerda).
    Concordo a 100% contigo relativamente à limpeza que é preciso fazer na política de forma a afastar os políticos profissionais que perdem a noção de serviço público.
    Mas acho a tua afirmação de que o Cavaco quer "intervir a bem da República" um pouco (e vais-me perdoar a opinião) ingénua.
    Só Cavaco conhece as verdadeiras razões que o levam a candidatar-se, mas parece-me evidente que não vai abdicar do tal salário superior que tinha cá fora exclusivamente para servir a República. Ou, pelo menos, não vejo qualquer indício de que outras motivações menos nobres não estão por trás da decisão de se candidatar.
    Por último, admito que tens razão quanto ao Marcelo. Não sei se todo o PSD se ia colocar a trás dele (depois dos incidentes com o já esquecido PSL), mas reconheço que era a escolha natural.

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  6. Chamares-me ingénuo é um bocadinho paternalista...
    Pelo contrário, eu compreendo a tua posição, embora não a sustente, e não a considere ingénua.
    Talvez um pouco "velho de restelo", espelhando a descrença no sistema político em geral.
    Mas acho mesmo que ainda há quem dê de si ao país. E acho que Cavaco Silva é um deles.

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  7. Nunca foi minha intenção ser paternalista para contigo. Sabes bem que tenho as tuas opiniões (apesar de concordar poucas vezes com elas) em alta conta.
    Utilizei a expressei ingénuo mais no sentido de "demasiado optimista". Mea culpa a esse respeito.
    Quanto à minha "velhice", tenho de confessar que quase invejo a tua fé. Mas a verdade é que não vejo nada neste panorama político que altere esta visão.

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