O Presidente da Juventude Centrista, João Almeida, anunciou com pompa e circunstância que a estrutura é autónoma do CDS e, por isso, resolveu não apoiar o candidato Cavaco Silva.
Não me quero pronunciar se a decisão é ideologicamente correcta ou errada, se é ou não verdade que Cavaco Silva sempre detestou o CDS e que nunca representou os valores democratas cristãos que consubstanciam a alma dos centristas.
Mesmo admitindo que tudo isto é verdade, há coisas que não podem ser feitas por uma juventude partidária. E uma delas é não apoiar o candidato do partido. A vinda para público de posições contrapostas dentro do mesmo partido transmite desorientação, confusão e representa um pessoal ataque a um líder, gravíssimo num partido que vive em torno dos seus líderes.
Esta posição é uma machadada grande na credibilidade política (e até da subsistência) do CDS, é um erro crasso.
A Juventude Centrista prestou um mau serviço ao CDS, oferecendo ao CDS precisamente aquilo que menos precisava: confusão, desorientação e uma imagem de divisão interna que corrói, pouco a pouco, a imagem de seriedade que o partido tem vindo a conseguir afirmar.
Mesmo admitindo que tudo isto é verdade, há coisas que não podem ser feitas por uma juventude partidária. E uma delas é não apoiar o candidato do partido. A vinda para público de posições contrapostas dentro do mesmo partido transmite desorientação, confusão e representa um pessoal ataque a um líder, gravíssimo num partido que vive em torno dos seus líderes.
Esta posição é uma machadada grande na credibilidade política (e até da subsistência) do CDS, é um erro crasso.
Até porque uma eventual existência de um cadidato à direita de Cavaco não só humilharia sem piedade o CDS, por via de um resultado eleitoral paupérrimo (o eleitorado de direita votará naturalmente em bloco em Cavaco Silva), como ainda contribuiria para uma desnecessária e nefasta partidarização dos candidatos presidenciais à direita.
A Juventude Centrista prestou um mau serviço ao CDS, oferecendo ao CDS precisamente aquilo que menos precisava: confusão, desorientação e uma imagem de divisão interna que corrói, pouco a pouco, a imagem de seriedade que o partido tem vindo a conseguir afirmar.
Cá vim ler o teu post, e até concordo contigo, o que não deixa de ser espantoso.
ResponderEliminarMas é verdade qwue uma Juventude é autónoma, não podem é esquecer que a autonomia não é independência e os princípios básicos devem ser de comunhão.