quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Detesto ter sempre razão...

Começou... Eu bem dizia...

"Aborto: líder parlamentar do PS diz que não haverá aconselhamento obrigatório

O líder parlamentar socialista, Alberto Martins, afirmou hoje que não haverá aconselhamento obrigatório na lei para as mulheres que queiram abortar até às dez semanas, porque isso seria uma imposição “à revelia” do resultado do referendo.

“Não haverá naturalmente aconselhamentos obrigatórios, à revelia do que foi o mandato popular”, frisou o líder parlamentar socialista."

Público On-Line, 14.02.2007, 15:34.

5 comentários:

  1. mas esclarece-me uma coisa: o que é que querias que fosse obrigatório? o aconselhamento, ou que o parecer desse aconselhamento fosse vinculativo?

    não acho grave que não haja aconselhamento obrigatório: acho que é um avanço que a mulher vá a um médico, e confio no médico para, pelo menos, tentar elucidá la. é menos mau do que no aborto clandestino.

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  2. Mas se não quiser ir a um médico não vai.

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  3. Tem que ir, porque ´este que faz o aborto...

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  4. Mas concordarás que não foi isso que o PS prometeu na campanha... Eu ouvi o Primeiro-Ministro bem como vários representantes do PS a dizer que a necessidade de aconselhamento não estava no referendo porque não tinha de estar mas que obviamente se ia instituir o aconselhamento... Todos ouvimos isso...

    E todos também sabemos que o aborto clandestino não desaparece...

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  5. Necessidade de aconselhamento não significa aconselhamento obrigatório, pressuposto da realização do acto abortivo! Eu votei a favor da opção da mulher...agora acho é que deve estar à disposição da mulher aconselhamento psicológico, caso ela o pretenda! Afinal de contas, a não ser em caso de menoridade, interdição, inabilitação, incapacidade acidental e nas situações urgentes, é sempre necessário o consentimento do doente para qualquer tipo de tratamento (no qual se inclui acompanhamento psicológico)! Agora, o que considero é que o médico ginecologista deverá ter uma atitude de confirmação das intenções da mulher...mas isto é uma questão de sensibilidade não regulada legislativamente!

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