Público On-Line, 14.02.2007, 15:34.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Detesto ter sempre razão...
Começou... Eu bem dizia...
"Aborto: líder parlamentar do PS diz que não haverá aconselhamento obrigatório
Público On-Line, 14.02.2007, 15:34.
Público On-Line, 14.02.2007, 15:34.
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mas esclarece-me uma coisa: o que é que querias que fosse obrigatório? o aconselhamento, ou que o parecer desse aconselhamento fosse vinculativo?
ResponderEliminarnão acho grave que não haja aconselhamento obrigatório: acho que é um avanço que a mulher vá a um médico, e confio no médico para, pelo menos, tentar elucidá la. é menos mau do que no aborto clandestino.
Mas se não quiser ir a um médico não vai.
ResponderEliminarTem que ir, porque ´este que faz o aborto...
ResponderEliminarMas concordarás que não foi isso que o PS prometeu na campanha... Eu ouvi o Primeiro-Ministro bem como vários representantes do PS a dizer que a necessidade de aconselhamento não estava no referendo porque não tinha de estar mas que obviamente se ia instituir o aconselhamento... Todos ouvimos isso...
ResponderEliminarE todos também sabemos que o aborto clandestino não desaparece...
Necessidade de aconselhamento não significa aconselhamento obrigatório, pressuposto da realização do acto abortivo! Eu votei a favor da opção da mulher...agora acho é que deve estar à disposição da mulher aconselhamento psicológico, caso ela o pretenda! Afinal de contas, a não ser em caso de menoridade, interdição, inabilitação, incapacidade acidental e nas situações urgentes, é sempre necessário o consentimento do doente para qualquer tipo de tratamento (no qual se inclui acompanhamento psicológico)! Agora, o que considero é que o médico ginecologista deverá ter uma atitude de confirmação das intenções da mulher...mas isto é uma questão de sensibilidade não regulada legislativamente!
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