Às vezes temos de fazer um grande esforço para não nos perdermos nos nossos objectivos. Falando profissionalmente, é muito fácil esquecermo-nos que trabalhamos para viver e não vivemos para trabalhar.
É inacreditável como facilmente abdicamos da nossa vida pessoal e particular para nos dedicarmos mais e mais, melhor e mais produndamente ao nosso trabalho.
E nem sempre nos apercebemos do que estamos a perder... quando se trabalha muito mas se gosta do que se faz, também há aí uma realização pessoal que não é negligenciável.
Mas fica tanto para trás... Os amigos, a família, os cinemas, concertos e teatros, o desporto, o que mais gostamos de fazer.
Trabalha-se para poder viver. É muito fácil esquecermo-nos que a vida não é o trabalho: é o que se faz para além dele.
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Então parabéns sr. Dr. Espero que bebas muitos copos hoje, bem mereces.
ResponderEliminarInfelizmente não posso ir ter contigo. Mas sabes como vou festejar os teus anos? Vou ver um espectáculo do Orfeon.
Pronto, pronto... depois quando estiver contigo podes esganar-me
Não podia concordar mais. Um dos grandes problemas é que a altura em que temos mais energia e curiosidade, também é a altura em que temos de "esgravatar" mais no mundo profissional para nos afirmarmos...
ResponderEliminarPela minha parte, tento não me esquecer de algo muito importante: que amanhã posso ser atropelado por um camião. E não quero que as imagens que passem à frente dos olhos nesse momento sejam, na sua maior parte, relacionadas com trabalho.
A vida é tanto mais que isso.
o meu poblema é mais o oposto. sempre fui muito emotiva. o sucesso na vida académica (ainda não profissional) sempre esteve dentro de parãmetros bastante aceitáveis, mas só e apenas na medidac em que eu estava bem comigo, emocionalmente. por isso, quando deixei de estar, tudo o resto congelou.
ResponderEliminarnão conto com o trabalho para me trazer felicidade. espero apenas que ele me permita aumentar um pouco essa mesma felicidade. as pessoas são, para mim, mais importantes.
mas nem 8 nem 80... talvez um dia eu chegue ao meio termo.
paula romão