quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Sempre a subir

"O preço do barril do crude da OPEP alcançou hoje o segundo recorde consecutivo desta semana ao subir para os 72,64 dólares, superando o máximo histórico de 72,12 dólares de terça-feira."

Como se já não bastasse as subidas provocadas pelos constantes conflitos no médio-oriente, o recente encerramento (por razões de segurança) do campo de extracção de petróleo da BP no Alasca ainda veio trazer mais combustível para esta "fogueira".
Cada vez se torna mais dolorosamente óbvio que temos de rever as bases em que assenta o nosso modo de vida.
E já não é só uma questão ecológica. Quem se adaptar primeiro terá mais probabilidades de fazer a sua economia vencer no futuro. Basta ver a vantagem que o combustível à base de cana-de-açucar trouxe ao Brasil.

3 comentários:

  1. Ninguém me convence que a investigação de fontes energéticas alternativas se encontra entorpecida à custa das pressões das gasolineiras, a grandes interessadas na manutenção do petróleo como energia-mãe do mundo.
    E esta subida dos preços do petróleo acaba por só as beneficiar: se pensarmos que as margens de lucro das empresas são percentuais aos custos de produção, quanto maior o preço do crude, maiores as receitas das companhias.
    Seja o conflito no médio-oriente a desculpa do momento ou não...

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  2. Não percebi. Afinal achas ou não que as gasolineiras e as fabricantes de automóveis estão directamente relacionadas com a falta de impulso e com as resistências que o desenvolvimento dessas fontes de energia tem encontrado?

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  3. Acho isso mesmo. E que a crise do médio oriente pouco tem a ver com isso...

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