Nem posso crer na notícia de aproximação de Ribeiro e Castro a Manuel Monteiro.
Primeiro, porque não lhe vejo utilidade nenhuma: juntar um partido de 7% a 0% dá no máximo 7%.
Depois, porque tem gravíssimos efeitos na estrutura do CDS. Quem está no CDS de Ribeiro e Castro não se revê na extrema direita irresponsável que Manuel Monteiro personaliza. Manuel Monteiro já tentou destruir o CDS uma vez e é inacreditável que o líder o queira chamar novamente.
Por fim, porque esta aproximação é um sinal claro de desorientação e pânico de Ribeiro e Castro: o medo do regresso de Portas é tal que toma atitudes inexplicáveis, irracionalmente motivadas com a ânsia de encontrar um rumo próprio que o distinga de Paulo Portas.
Algo vai mal com Ribeiro e Castro. Esperemos que se cure antes que a doença alastre à força política em causa, que se quer responsável e com sentido de Estado.
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
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"O CDS de Ribeiro e Castro e o movimento de Manuel Monteiro, juntos ou separados, são, politicamente irrelevantes. O resultado da soma dos seus músculos não é um peso-pesado: é um peso-pluma"
ResponderEliminarFernando Sobral, "Jornal de Negócios", 08-08-2006
Gostei da expressão peso-pluma ;)
Permito-me discordar. O CDS continua a ter um património eleitoral francamente superior ao das sondagens. Se se chama peso-pluma ao CDS, o Bloco é o quê? Inexistente? E os verdes?
ResponderEliminartens razão afonso!
ResponderEliminarmas se calhar no universo partidário todos esses partidos são pesos - pluma tendo em conta o peso - pesado que são os GRANDES(e que peso!!)...se calhar uns são umas "plumas mais pesadas que outras"...(mas quem sou eu para estar a discutir política...?ai ai...)