Pela primeira vez na história, a Assembleia da República vai aprovar um projecto-lei de iniciativa não partidária, submetida por um grupo de cidadãos.
Quanto à matéria, trata-se da revogação parcial de um diploma de 1973 que permite a assinatura de projectos por não arquitectos. A meu ver, o que torna histórico este dia não é tanto a alteração material do regime mas, pelo contrário, ver-se concretizada uma dimensão da democracia que até hoje era estranha à nossa Assembleia da República: a democracia participativa, sinal de boa governância.
Finalmente, os deputados parlamentares serão obrigados a discutir uma matéria que, por ser incómoda e poder significar a perda de votos de engenheiros, facilmente era preterida.
Assim, é de louvar a iniciativa da Ordem dos Arquitectos, que conseguiu recolher mais de 35000 assinaturas para que a Constituição se efectivasse plenamente.
Quanto à matéria, trata-se da revogação parcial de um diploma de 1973 que permite a assinatura de projectos por não arquitectos. A meu ver, o que torna histórico este dia não é tanto a alteração material do regime mas, pelo contrário, ver-se concretizada uma dimensão da democracia que até hoje era estranha à nossa Assembleia da República: a democracia participativa, sinal de boa governância.
Finalmente, os deputados parlamentares serão obrigados a discutir uma matéria que, por ser incómoda e poder significar a perda de votos de engenheiros, facilmente era preterida.
Assim, é de louvar a iniciativa da Ordem dos Arquitectos, que conseguiu recolher mais de 35000 assinaturas para que a Constituição se efectivasse plenamente.
Concordo plenamente contigo...Afinal o nosso poder vai além do mero direito à indignação...
ResponderEliminarÉ um bom começo...
P.S. Tens que puxar as orelhas aos teus colegas bloguianos...o teu esforço herculiano para manteres vivo o blogue tem que ter feedback da parte deles
Obrigado pela compreensão, Raquel. Ainda ontem lhes puxei as orelhas... Cada vez mais este blog se torna pessoal e nao um lugar de debate de pessoas com visões políticas antagónicas.
ResponderEliminarTenho tanta pena como tu, acredita...