quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Estabilidade e limites

Por princípio, penso que as pessoas devem levar até ao fim os seus mandatos. O PGR não é excepção.
Mas passa-se alguma coisa de muito, muito grave, como denotam estas suas afirmações transcritas pela LUSA: "Se continuam a afirmar a sua inocência e a dizer que isto é uma construção e uma cabala porque é que em três anos nunca me trouxeram elementos por onde eu pudesse puxar para confirmar a tese?"
O PGR é um magistrado, sabe bem que, com o trânsito em julgado do Acórdão da Relação de Lisboa, as pessoas JÁ FORAM REALMENTE INOCENTADAS, o que aliás, se presume, mas isso é um princípio, que a malta já meteu toda na gaveta.
Isto já nada tem que ver com eventual falta de tacto político.
Ou há razões, sei lá, obscuras para estas afirmações ou o Procurador quer mesmo ser demitido.
Mariana G. Machado

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