As medidas de incentivo aprovadas pelo Governo a este respeito são positivas.
No entanto, não só apenas se destinam a famílias carenciadas, como revelam que este Governo "reage" às notícias, mas estava "a leste" de números tão preocupantes e alarmantes como os agora divulgados, sendo certo que todos ficamos com a impressão que isto não fazia parte da agenda governativa.
Para incentivar a natalidade há que: i) diminuir o risco profissional para as mulheres que engravidam, designadamente, as qualificadas ou as que exercem posições de chefia ou coordenação; ii) aumentar a rede pública de apoios à infância e pré-escolar; iii) mudar mentalidades, pois é preciso que vejamos isto como um problema de todos.
É que não há reforma da segurança social que sobreviva perante estes números.
Concordo plenamente! Atrevo-me a dizer ainda que falta a verdadeira medida para que deixe de haver discriminação: licença de paternidade a gozar cumulativamente com a mulher durante pelo menos um mês!
ResponderEliminarSubscrevo o relatado pela MGM e o comentado pela Ragdce. No entanto, considero que as políticas de incentivo à natalidade têm de passar por uma verdadeira restruturação da política de emprego...É extremamente complicado um jovem casal, em início de vida, com a incerteza/instabilidade de emprego existente, com a discriminação (referida pela Ragdce) ponderar a introdução de um filho no seu dia-a-dia!Este é um longo caminho a ser trilhado...com envolventes de todas as vertentes:políticas, sociais, económicas...Ainda assim, é um bom ínicio!
ResponderEliminarMGM, tal como em sua terra, o comentário de MB reflete exatamente nossa necessidade aqui também. Abraços..
ResponderEliminarSó hoje pude ver as medidas concretamente aprovadas pelo Governo...
ResponderEliminarMas estão a brincar??? Por amor de Deus! Mas alguém decide ter um segundo filho porque em vez de 10 euros recebe 20 de abono?
12% de aumento no abono é assim tão importante? Não vi alarido nenhum quando em 2003 Bagão Félix aumentou em 25% o abono e criou um 13º abono em Setembro para fazer face às despesas escolares.
O que me parece é que, mais uma vez, temos muita parra e pouca uva. Tenho muita dificuldade em perceber de que forma estas "medidas" poderão influenciar um milímetro que seja as taxas de natalidade..
Medidas de apoio à natalidade são aquelas que há em Espanha e na Alemanha. Não brinquem com o que é sério...