sexta-feira, 3 de junho de 2005

Ordenado, valorização profissional e mistérios

Há coisas que eu não entendo. Passo a explicar: uma amiga trabalhava numa empresa, com um ordenado de cerca de €1.250,00, com um contrato a termo certo e com uma parte da retribuição variável em função das formações e deslocações.
O respectivo empregador nunca cuidou muito de a valorizar, bem pelo contrário!
Quando o contrato a termo certo se tornou legalmente impossível de renovar, a empresa fez-lhe a seguinte proposta: minha amiga, ou aceita passar para a minha outra empresa, onde vai exercer exactamente as mesmas funções, com o mesmo horário e o mesmo local de trabalho, novamente com um contrato a termo ou "temos que ficar por aqui".
Sem alternativas profissionais e com encargos, a minha amiga aceitou.
Volvidos dois meses nova pérola: "isto da formação e das deslocações está muito caro, vou cortar isto. Quem quer quer, quem não quer, adeus!".
Como é óbvio, o resultado disto para a minha amiga foi a desmotivação, desinteresse e sentimento de total desapreciação por parte da empresa.
Eis senão quando, a minha amiga, outro dia, disse ao empregador: "está aqui a minha carta de demissão, só cá fico até meio do mês de Junho".
Espantem-se: a empresa ofereceu-lhe, imediatamente, o dobro do ordenado(!!), a proposta de uma "baixa por doença" para descansar, outras funções mais aliciantes. Tudo e mais um par de botas.
Tarde de mais...

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